quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Contato ISIE Mogi Guaçu

Para entrar em contato com a unidade ISIe Mogi Guaçu clique aqui.
Fale com Sr. Adriano Patelli.



                                                         (Mogi Guaçu/SP)

Novos cursos a partir de setembro em Campinas e Mogi Guaçu

O ISIE estará lançando em breve novos cursos para Campinas e Mogi Guaçu.
Clique aqui e receba informações das novas turmas e cursos.
Lançamento do site oficial em setembro.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Hot Site de consulta pública da Rio Mais 20

Clique aqui para acessar o Hot site do Ministério do Meio Ambiente que está fazendo ampla consulta para
ouvir o cidadão quanto aos assuntos e temos pertinentes a Rio + 20 (Eco 2012)

domingo, 14 de agosto de 2011

É possível nossa civilização altamente produtiva e consumista colapsar!

Crescer materialmente de forma infinita em um planeta de recursos finitos é o maior delírio de nossa civilização atual.
Para quem duvida que podemos vir a colapsar e entrar em total decadência assista este instigante documentário de National Geographic Society chamado "Collapse" de Jared Diamond.
Esperamos não colapsar na vida real para convencermos os céticos que estamos indo em um caminho muito errado. E se estes céticos disserem: o que eu tenho a ver com isso, respondemos, você tem opções, e se não fizer nada, teus netos, bisnetos e futuras gerações terão tudo a ver com o caos que geraremos pra eles.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Bases e Fundamentos da Sustentabilidade Empresarial


 Desde a 1ª Revolução Industrial (século XVIII, na Inglaterra) a empresa sempre fora abordada como o local privilegiado da transformação de matérias primas e produção de produtos que visasse atender as demandas que iam surgindo entre os países, diante de uma sociedade em constante transformação e mudança.
Inicialmente a responsabilidade social da empresa estava vinculada à defesa do direito da livre iniciativa dos indivíduos de constituírem uma empresa e exercerem atividades econômicas que lhe trouxessem lucros e riqueza.
As empresas podiam contratar empregados, buscar insumos e matérias primas de fornecedores e dispor dos meios de produção que oferecessem maior eficiencia para que pudesse aumentar as vendas, ampliasse os mercados e consequentemente os lucros. Ser uma empresa responsável na época significava ser lucrativa, suprir os mercados de produtos, não importasse os impactos dos mesmos sobre o consumidor e o meio ambiente.
A escola clássica da economia (final século XVIII) conseguiu apreender bem as aspirações e pensamentos da época com Adam Smith, A riqueza das nações e David Ricardo, Doutrina Geral do Valor e da Distribuição, porém o foco estava construído na acumulação ilimitada de bens e na busca de ampliar os mercados e a produção com base nas leis que equilibram e dão sustentabilidade financeira ao mercado pelas regras do equilíbrio da oferta e da procura, da especialização da produção entre as nações e a teoria do valor de um determinado bem. Ficavam de fora os problemas sociais gerados pela implantação do modelo urbano industrial que estava ocorrendo como a intensa migração campo cidade com o aumento descontrolado de subúrbios, moradias precárias e insalubres, ou os problemas sociais derivados da transformação do modo de vida de milhares de famílias rurais para proletários urbanos.[1]/[2]
Também ficava de fora qualquer discussão sobre os intensos impactos ambientais do modelo de produção industrial, que se utilizava de fontes energéticas não renováveis como carvão mineral e petróleo, e eliminava resíduos industriais de forma indiscriminada nos recursos hídricos, nos solos e atmosfera. Um dos impactos mais famosos foi o nível de poluição do Rio Tâmisa em 1858 que acabou por suspender as seções do parlamento britânico devido ao mau cheiro do rio que tinha suas águas consideradas não potáveis desde 1610.
A responsabilidade sobre a qualidade de vida de trabalhadores e consumidores durante os séculos XVIII até a primeira metade do XX estava restrita às ações de sindicatos de trabalhadores, que se utilizavam de ferramentas de diálogo como as greves para sensibilizar as empresas a remunerar dignamente seus funcionários.
Em meados dos anos 1960 o economista Milton Friedman (EUA) expôs que a responsabilidade social das empresas deve estar focada na maximização dos lucros, remuneração dos acionistas e na obediência às leis, tornando o debate restrito e fechado a questões meramente burocráticas por parte das empresas, como remunerar seus empregados por aquilo que a lei especificava. Fazer ações filantrópicas e atuar junto à comunidade para Friedman deveria ser responsabilidade do indivíduo e não da pessoa jurídica, portanto, para Friedman, quaisquer ações filantrópicas dedicadas ao bem estar da comunidade poderia afetar o desempenho da empresa que deveria estar focado na eficiência produtiva e constante maximização dos lucros[3].


[1] ADAM SMITH. A riqueza das nações.
[2] David Ricardo doutrina geral do valor e da distribuição.
[3]DRUCKER, Peter. A administração na próxima sociedade. São Paulo: Ed. Nobel. 2001.

Os Desafios Atuais do Desenvolvimento Sustentável Empresarial

Para Bauman, há uma espécie de “anomia” na sociedade, que passou a evitar questionar os pressupostos pelos quais está vivendo:

“o que está errado com a sociedade em que vivemos, diz Cornelius Castoriadis, é que ela deixou de se questionar. É um tipo de sociedade que não mais reconhece qualquer alternativa para si mesma, e, portanto, sente-se absolvida do dever de examinar, demonstrar, justificar (e que dirá provar) a validade de suas suposições tácitas e declaradas”[1]


[1]BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Edit. Jorge Zahar Editor. 2001.

Viver melhor é desejar ter menos!

O sistema produtivo atua intensamente no incentivo insano ao consumo, ao hiper - consumismo (Bauman).
Busca formar cidadãos permanentemente insatisfeitos com "suas vidas", ou seja, com aquilo que possuem diante daquilo que poderiam ter.
A escala da vida é construída sobre as possibilidades de ter. Ter o quê? ter milhares de produtos e serviços que nos são prometidos como o caminho final para a felicidade, que nunca chega, pois os produtos são  lançados infinitamente.
Aqui está uma fórmula para compreender uma boa parte da depressão atingir cada vez mais jovens e até crianças. Não nos realizamos nunca, pois nunca temos, nunca teremos, e pior, deixamos de ser.
Assista o documentário feito pela Rede Espanhola e medite sobre este assunto.


                                            Parte 1/3




                                          
                                           Parte 2/3




                                           Parte 3/3



Medite, repense, renove, recrie, viva de forma sustentável! Conhecimento é liberdade e desenvolvimento humano.


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A Legitimidade e a Concepção da Educação Ambiental

Os humanos necessitam do meio para a sobrevivência e, para isso, utilizam os recursos naturais. Sua postura atual, porém, tem levado à degradação do ambiente de uma forma desenfreada. Nessa mesma medida, aumentam a miséria, a fome, o desemprego, a degradação do ambiente.
Os seres humanos sofrem as conseqüências de suas próprias descobertas mal planejadas, portando, mal aplicadas. Muitos vivem em condições miseráveis. O sofrimento maior encontra-se nas favelas rodeadas de lixo, situadas em lugares perigosos (em morros e às margens de rios e arroios poluídos) [...] um meio poluído e devastado não pode proporcionar condições de vida favoráveis. Segundo, Adams, “a melhoria da qualidade de vida, principalmente da população de baixa renda, depende da EA para reverter o processo de caos e sofrimento em que se encontra. Na verdade, a EA tem um papel muito mais abrangente do que se pensa”.
Dissertação Beatriz de Vargas - Mestrado em Educação.


[1] ADAMS, Berenice Gehlen. Planejamento Ambiental para Professores da Pré-Escola a Terceira Série do Primeiro Grau. Novo Hamburgo: Editora e Gráfica Ottomit, 1997, p. 15.

Lembrança de Ray Anderson

Para relembrar esse enorme líder da sustentabilidade empresarial:


Congresso sobre construção sustentável Greenbuilding


Clique aqui para o site oficial do evento.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Faleceu Ray Anderson

Dia 08 de agosto em Atlanta/USA, faleceu o Chairman da Interface Carpets e ícone da sustentabilidade
empresarial Ray Anderson, seguidor fiel das premissas da gestão para sustentabilidade do The Natural
Step Institute.
As lideranças e gestores voltados para a sustentabilidade não somente dos negócios mas da vida no
planeta tem uma grande perda com o falecimento de Ray.

Veja a nota de falecimento no site da empresa, clique aqui.

terça-feira, 26 de julho de 2011

A era da estupidez

Um filme/documentário que nos lança a pensar toda a nossa contradição enquanto civilização que anseia pelo máximo do bem estar pessoal e gera o extremo no desconforto coletivo: uma civilização estúpida.

Teste

Video sobre sustentabilidade.....

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Fernando Dolabela fala de empreendedorismo na era da sustentabilidade

Direto da CICI Curitiba 2011:


Empreendedorismo é a saída para combater a miséria

Na verdadeira "corrente do bem", defendida por Fernando Dolabela, crianças estão transformando a realidade a partir de sonhos
            O educador Fernando Dolabela demonstrou aos participantes da CICI2011 que o
empreendedorismo é a forma mais assertiva de combater a miséria e gerar riquezas. Ao apresentar o tema "Educação empreendedora para cidades inovadoras", Dolabela quebrou paradigmas e, de certo modo, causou um daqueles tipos de desconforto que provocam reflexões na plateia.
Empreender, para o educador, é um potencial que nasce com todos, mas é fortemente inibido pelo sistema desde que as crianças entram na escola, assim como pelos pais. "Empreendedorismo não é só educação, mas envolve ética e coletividade. Se subtrai valor, é um empreendedorismo do mal, como a Costa do Sauípe. Não adianta só atrair dólar e euro, mas é preciso que a comunidade local seja contemplada com os resultados. Ali a comunidade foi banida", denunciou.
 Autor do livro "O Segredo de Luísa", Dolabela implanta o conceito de educação empreendedora em várias partes do país. Em Londrina, no norte do Paraná, seu projeto pedagógico envolve duas mil escolas públicas, o que representa 2,8 mil professores que multiplicam o conhecimento em um novo ambiente de aprendizado para 34 mil alunos. A sala de aula, disse ele, é o ambiente que proporciona vivenciar o mundo sob nova ótica.
Hierarquia, a inimiga - Ali, o professor não dá resposta, apenas articula, obedecendo a critérios diferentes da escola tradicional. O educador não transfere conhecimento, mas estimula o autoconhecimento, a hierarquia é inimiga da criatividade e da inovação, enquanto as emoções até então reprimidas pelo modelo industrial começam a aflorar para derrubar o mito de fragmentação do ser humano. "A ruptura de emoções traz conseqüências drásticas, porque ser fragmentado entre uma parte que trabalha e outra que se emociona é o que o sistema fez conosco a vida toda", contou.
Ao interrogar a criança e o jovem sobre a construção de um sonho de execução possível pela comunidade, explicou, o grande resultado não é construir uma nova cidade, mas fazer com que as crianças sintam que é possível transformar o sonho em realidade. A metodologia de Dolabela também envolve a comunidade. Depois de determinados os sonhos coletivos das turmas, o próximo passo é reunir os sonhos exeqüíveis e levá-los ao conselho escolar, que conta entre seus representantes professores, pais e líderes comunitários. "Esse é um olhar novo, da periferia para o centro. Começando com o sonho de uma criança, podemos
atingir o sonho comum a 150 mil pessoas."
Steve Jobs não seria trainee - Segundo ele, o mundo mudou e os meios educacionais tradicionais já não acompanham as necessidades dos jovens de hoje. "Steve Jobs não seria trainee nunca e imaginem Bill Gates, que fugiu da escola aos 17 anos, recebendo os conselhos dos pais para voltar a Harvard. Não teríamos a Microsoft. E se Bill Gates estivesse no Brasil seria dono de uma Microsoft bonsai e estaria na garagem até hoje porque aqui não se estimula o empreendedorismo".
Provocante nas colocações, Dolabela disse que o empreendedor é o especialista que não existe e que a educação básica deve impedir que as iniciativas empreendedoras sejam tolhidas. "É preciso impedir que se coloque a tampa na garrafa", afirmou.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O cidadão interagindo com mobilidade pelo desenvolvimento das cidades.

As redes de Internet possibilitando a ampliação da cidadania nas cidades [direto da CICI 2011, Curitiba/PR]

José Gonçales Junior
Curitiba/PR

Fim da Era do Petróleo? direto da CICI Curitiba.

Polêmico, direto da Conferência Internacional de Cidades Inovadoras [Curitiba/FIEP/PR]



Planeta deve decretar fim da economia baseada no petróleo

Economista americano Jeremy Rifkin defende abandono da exploração de combustíveis fósseis para salvar o planeta em até 40 anos
O economista americano Jeremy Rifkin defendeu nesta quarta-feira (18), durante a CICI2011, a necessidade de mudança no padrão de geração de energia, que vai exigir o abandono da dependência do sistema econômico dos combustíveis fósseis. Na palestra "A internet da energia", ele trouxe dados apocalípticos caso a humanidade não adote formas mais sustentáveis de geração de energia. "Para cada grau celsius de elevação na temperatura global, a atmosfera absorve 7% mais precipitação de chuva, o que significa mais enchentes, mais períodos de seca. E isso já está acontecendo. Quando houve destruição em massa no planeta, foram necessários 10 milhões de anos para a terra se recuperar", disse.
Para evitar esse fim apocalíptico do planeta, ele afirma ser necessário adotar uma nova visão econômica, baseada na obtenção de energia através do sol, vento, movimento das marés e do calor produzido pela própria terra (geotermia). "Temos que implementar esse sistema em menos de duas gerações, fazer com que seja acessível em países em desenvolvimento e temos que estar com tudo pronto em 2040", enumerou.
Em sua apresentação ao público presente na CICI2011, ele fez a interligação entre crise econômica,  energética e mudanças climáticas. Para Rifkin, a terceira revolução industrial vai necessitar a quebra de paradigmas, realidade que já está ocorrendo na Europa. "A União Europeia deve utilizar 20% de sua energia com fontes renováveis até 2020", comentou.
No futuro, um novo sistema de distribuição de energia deve surgir, coletando energia e preservando-a de forma descentralizada, em vários pontos do planeta, a exemplo da internet, por meio de microusinas nos prédios inteligentes que já são realidade em cidades como Navarra, na Espanha. Lá estão sendo erguidos edifícios com zero emissão de carbono. "Estamos no início da terceira revolução industrial. Nos próximos 30 anos tudo mudará como mudou quando o vapor foi substituído pela eletricidade. Desta vez, quem vencerá será a intergrid, a internet da energia, uma rede elétrica interativa e descentralizada, que transformará milhões de consumidores em pequenos produtores de energia, criando um sistema mais confiável, mais seguro e mais democrático", profetizou.
Nesse cenário, os edifícios serão envoltos em fotovoltaicos e, em vez de sugar, produzirão energia. Os motores dos automóveis poderão, por sua vez, transformarem-se em minicentrais, os tetos dos pavilhões beberão a energia solar com seus paineis e a restituirão. Uma parte da eletricidade será consumida diretamente no local de produção, reduzindo a dispersão. "É uma revolução radical que mudará toda a arquitetura do nosso sistema produtivo. E quem compreender isso primeiro guiará o novo salto industrial", adiantou.
Rifkin lembrou que essas mudanças já são realidade para empresas como Daimler e GM, que estão produzindo células combustíveis, possibilitando o abastecimento dos carros elétricos que vão circular pelas cidades em maior número em breve. "As mudanças são mais do que desafiadoras e impõem a todos viver a era pós-carbono no século XXI", concluiu.
[Extraido do site oficial da Conferência Internacional de Cidades Inovadoras CICI 2011, em 18/05, Curitiba]
José Gonçales JUnior
Curitiba/PR

Para quem quer o conteúdo da Conf. Internacional de Cidades Inovadoras 2011


Para todos os que desejam os conteúdos das palestras e conferências da Conf. Internacional de Cidades Inovadoras aqui em Curitiba acesse aqui.

sábado, 14 de maio de 2011

quinta-feira, 12 de maio de 2011

O lixo eletrônico de cada dia.

Nossa sociedade ainda não parou para pensar os enormes impactos ambientais causados pelas centenas de produtos químicos contidos no lixo eletrônico. Também não pensamos como é "gerido" esse lixo, para onde vai, o que contamina, e se nos afeta?

Leia a notícia extraída do Blog lixoeletronico.org:

Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)demonstram que aproximadamente 20% dos celulares em uso não possuem certificação, ou seja, são ilegais. No mesmo período do ano passado esse número não ultrapassava os 12%. Areportagem da Folha de São Paulo se aprofunda no tema centrando a problemática no mercado ilegal, as ações da Polícia Federal e o quanto a indústria eletrônica do país perde com os celulares clandestinos. Entretanto, o impacto ambiental desses equipamentos órfãos não foi mencionado. Se mal reciclamos os equipamentos vendidos legalmente no Brasil, o que será desses sem lenço nem documento? Contaminarão o meio ambiente igualmente. 

Curso Gestão de Lixo Eletroeletrônico!!!

Curso de Gestão de Lixo Eletroeletrônico com Marcus Oliveira (Reciclometais) ocorrerá dia 26/05 no Instituto Agronômico de Campinas. Últimas vagas. Faça sua reserva no mail isie@isie.com.br

domingo, 8 de maio de 2011

Reunião das 40 maiores cidades do mundo em São Paulo para discutir mudanças climáticas

As 40 maiores cidades do mundo vão reunir seus prefeitos e equipes para discutirem ações para reversão do quadro do aquecimento global, vale a pena conferir a programação do evento, clique aqui.

Liderança para a sustentabilidade


A Revista Idéia Sustentável do publisher Ricardo Voltolini lançou sua edição sobre lideranças sustentáveis na tentativa de compreender o que fomenta e está por trás de um gestor que busca tornar sua empresa mais sustentável.
Vale a pena ler as opiniões de diversas lideranças nacionais, clique aqui.

Para quem pensa que sustentabilidade é modismo e custa caro.

Gradativamente vamos compreendendo que viver de forma sustentável é buscar qualidade de vida para mim, para os outros e preservar essa enorme herança bionatural que é nosso Planeta Terra.
A entrevista abaixo da líder e coaching em sustentabilidade do Green Business Lab (Susan Svoboda) colabora para deixar claro que a humanidade caminha para um outro paradigma de vida.



FOLHA DE SÃO PAULO – Caderno Mercado: “Ver sustentabilidade como fardo é risco”

Para pesquisadora, pensamento limita inovação, pois empresa entende que só pode ser sustentável se sacrificar lucro
Norte-americana, Susan Svoboda é criadora do Green Business Lab, que treina executivos a repensar sua atuação
ANDRÉ PALHANO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A missão é criar carrinhos que transportem bolinhas. Uma atividade simples para simulação de negócios, não fosse o detalhe de que, ao longo do processo, surgem demandas nem sempre conhecidas dos profissionais.
Os executivos de todas as áreas da empresa devem responder por ecoeficiência na produção dos carros, design sustentável das bolinhas, parcerias com organizações ambientalistas, marketing responsável.
Simular uma realidade cada vez mais presente no dia a dia das empresas, nem sempre de maneira organizada, foi a maneira que a norte-americana Susan Svoboda e o americano Stuart Hart, criadores do Green Transformation Lab, encontraram para treinar executivos no árido tema da sustentabilidade.
“São departamentos e áreas que muitas vezes não conversam sobre essas novas demandas verdes. O objetivo é mostrar que, se o fizerem de maneira integrada, todos terão ganhos importantes”, resume Svoboda.
De passagem pelo Brasil, Susan Svoboda concedeu a seguinte entrevista à Folha.

Folha – É possível conciliar interesses tão diversos, como de organizações ambientalistas e acionistas, dentro de um mesmo projeto?
Susan Svoboda – 
Sim, é possível. Por exemplo: organizações que trabalham com o ambiente geralmente cobram as empresas para reduzir a poluição ou fabricar produtos com menor impacto no planeta.
Ao mesmo tempo, fazer produtos verdes diminui os custos de produção, por exemplo em razão da redução dos gastos de energia ou da utilização de materiais de menor risco, tornando-a mais competitiva.
Como o Green Lab trabalha essa questão?No laboratório, usamos um modelo conceitual em que os objetivos sustentáveis -como prevenção da poluição, responsabilidade com a origem do produto e as tecnologias limpas- vão ao encontro dos objetivos de negócios, como redução de custos e riscos, aumento da reputação, inovação e crescimento.
O alinhamento dessas esferas ajuda as empresas a enxergar com mais clareza estratégias de negócios realmente sustentáveis.
Um dos maiores desafios para as empresas é incorporar a sustentabilidade em diferentes áreas, evitando que funcione como um departamento isolado. Como lidar com esse desafio?As empresas estão acostumadas a cumprir objetivos e metas, como corte de custos, inovação e ações relacionadas à sua reputação.
Os objetivos de sustentabilidade devem ser encarados da mesma maneira, ou seja, juntamente com os objetivos de negócios, e não como algo “extra” que um dia possa ser esquecido.
Quais os principais riscos relacionados à adoção de um negócio com foco em práticas sustentáveis?Acredito que o maior risco é quando as empresas veem a sustentabilidade como um fardo, e não como uma oportunidade. Esse tipo de pensamento limita as inovações, pois as empresas entendem que só podem ser sustentáveis se sacrificarem os lucros.
As empresas devem enxergar na sustentabilidade uma oportunidade para repensar os modelos de negócios, os produtos e as tecnologias.
E dessa maneira acharão novos caminhos para oferecer valor aos clientes, fornecedores e acionistas, aumentando sua competitividade e otimizando seus resultados.

Dobra financiamentos para projetos focados em sustentabilidade

Conforme Jornal Folha de São Paulo.


BID praticamente dobra crédito para sustentabilidade

ANDREA MURTA
DE WASHINGTON
O BID (Banco Inter-Americano de Desenvolvimento) aumentou fortemente a destinação de fundos para melhoria ambiental, mudança climática e energias renováveis, chegando ao recorde de US$ 3,5 bilhões em 2009 --quase o dobro do ano anterior.
Os dados são de um relatório elaborado por um grupo independente comissionado pelo BID para revisar suas ações em sustentabilidade. O texto, obtido pela Folha, está sob avaliação pela diretoria do banco e ainda não foi aprovado oficialmente.
O BID deu um salto de US$ 11,2 bilhões em 2008 para US$ 15,5 bilhões em seus empréstimos totais em 2009.
Um total de 15 dos 33 empréstimos aprovados em 2009 (aproximadamente US$ 2 bilhões) estão relacionados a mudança climática e energias renováveis.
Outros US$ 1,8 bilhão foram destinados a projetos sobre água e sistemas sanitários, e US$ 55,3 milhões foram para gerenciamento de risco de desastres naturais.
Os autores mencionam a necessidade de foco em prevenção e mitigação de desastres, citando o terremoto no Haiti, as enchentes na Colômbia e os recentes deslizamentos no Brasil.

José G. JUnior

Conferência Greenbuilding Brasil 2011







Vale a pena ir e pensar em urbanismo sustentável.
Visite o site clicando aqui.

sábado, 16 de abril de 2011

Goela abaixo (Página 22 FGV CES)


Por Fábio Rodrigues (Revista Página 22, FGV/CES)

Na letra da lei e dos discursos políticos, a participação popular é bem-vinda. Na prática, em muitos casos, estamos falando com as paredes
Lula pegou no meu braço e disse: ‘Não vamos empurrar esse projeto goela abaixo de ninguém”, lembra dom Erwin Kräutler, bispo do Xingu.  Esse gesto tranquilizador aconteceu em março de 2009 durante um encontro entre o religioso e o (então) presidente da República para falar sobre a Usina Hidrelétrica de Belo Monte.  Dom Erwin saiu de Brasília com uma promessa solene de Lula de que uma nova audiência seria marcada para que eles conversassem mais sobre os (muitos) receios da comunidade local.  “Infelizmente, esse diálogo nunca aconteceu”, lamenta o austríaco, que chegou como missionário ao Xingu em 1965 e nunca mais saiu de lá.
No fim das contas, tudo indica que Belo Monte vai – sim, senhor!  – ser empurrada goela abaixo de todo mundo.  A pressão para que a usina saia do papel tem sido tão intensa que em janeiro o então presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Abelardo Bayma Azevedo, pediu demissão depois de apenas dez meses no cargo.
Embora beire o anedótico, a conversa entre d. Erwin Kräutler e o ex-presidente está recheada de simbolismo.  Simpatize-se ou não com Lula, deve-se reconhecer que ele possui uma certa imagem de integridade.  É o que torna o caso chocante.  Ou Lula contou uma mentira deslavada na cara de um piedoso homem de Deus, ou não podia fazer nada para ajudar.  Não sabemos a versão correta.  Mesmo assim, é difícil imaginar uma ilustração mais bem-acabada das dificuldades que a sociedade sente ao tentar fazer sua opinião ser ouvida.
Um exemplo.  Ganha um doce quem já souber que o Ministério do Planejamento tem até o dia 31 de agosto para encaminhar o texto final da edição 2012-2015 do Plano Plurianual (PPA)  [1] para o Congresso Nacional.  Quem não estiver sabendo de nada não precisa se sentir mal, a verdade é que o processo de elaboração do novo PPA tem sido pouquíssimo divulgado.
Leia mais na Página 22 clicando aqui.

Para além dos discursos da sustentabilidade



Os gritos e brados dos movimentos ecológicos da década de 1980 e 1990 ganharam novas feições e algumas "maquiagens" nos discursos da gestão do século XXI, onde ambiente e sociedade ganham interpretações dirigidas a mercados.
De repente nos vemos à solta com o re-descobrimento e re-despertar da preservação do Planeta, dos ecossistemas e do reavivamento das questões sociais (estas abandonadas pelos estados e setor privado desde tempos remotos).
Rachel Carlson é relembrada, Lesther Brown é enaltecido, Gore dá voltas ao mundo de avião contra o aquecimento global, e a questão social transforma-se em enorme promessa de novos mercados nas palavras de Prahalad!
O que pede cautela a todos aqueles (as) que acompanham as árduas e longas lutas pela preservação ambiental e pela justiça social é não dissociar os discursos e tendências ocultas nos discursos socioambientalistas proferidos por diversos gabinetes.
As questões socioambientais remontam ao passado histórico de milhares de povos e regiões que lutaram pela soberania de seus recursos, de suas gentes, seus costumes, pela alteridade de sua cultura, seu relacionamento homem-meio e suas peculiaridades locais. A enorme complexidade dessas lutas vão para além dos jargões marketeiros da sustentabilidade atual e penetram na história da real biodiversidade natural e humana existente no planeta.
Separarmos o que é o discurso tendencioso da verdadeira essência da preservação dos ecossistemas, dos costumes, tradições, histórias e povos, é dar o real sentido de preservarmos o planeta para as gerações futuras: enquanto possibilidade de aprendizado, convívio e relacionamento com o diferente e com a natureza. É dar sustento e garantia da preservação da rica construção humana em harmonia com a natureza.

José Gonçales Junior

terça-feira, 12 de abril de 2011

Administração Sistêmica: um Modelo Inovador para Gestão Publica e Privada

A administração é fundamental para todo começo e recomeço de qualquer empreendimento que necessita de gestão planejada, que por sua vez, sugere o planejamento como base para as mudanças. Hoje o mercado exige uma gestão atualizada, inovadora, que direcione as instituições publicas e privadas para sustentabilidade, que assegure essa transformação por meio do conhecimento, que organiza os processos, e estrutura os resultados. Colocando  construção do saber como pilar, sendo o Capital Intelectual o maior valor agregado para o planejamento.
Essa nota responsabiliza as instituições privadas e públicas a contemplar, a necessidade de construir UM MODELO de GESTÃO planejado e estruturado para interagir com as necessidades das “pessoas, do planeta e do mercado”, privilegiado de um pensar estratégico para atuação na sociedade que significa a formação de uma cultura com visão e missão claras, aptos para atuarem com as emergências econômicas, sociais e ambientais básicas para humanidade no século XXI.

Beatriz Terezinha de Vargas