sexta-feira, 8 de abril de 2011

Massacre na Escola do Rio


Acreditamos...

Que um país que prioriza suas crianças e jovens prioriza com extremo zelo seu sistema educativo.

Prioriza não somente a segurança nas escolas, necessidade básica para um clima de aprendizagem, solidariedade e cidadania, como também prioriza a melhoria de todas as escolas no país.
Prioriza uma política séria de gestão de pessoas, que abrange professores, pais e comunidade como um todo, e que foca o desenvolvimento profissional e pessoal dos docentes.

Um país que prioriza sua educação, prioriza ações que antecipem e que minimizem tais desastres como o ocorrido na escola em Realengo, e que promova amplo debate público sobre as necessidades globais das escolas brasileiras com pais e toda a comunidade.

Um país que prioriza suas crianças e jovens, prioriza o enfrentamento sério e sistemático dos inúmeros problemas que ocorrem dentro das escolas, como boulings, discriminações, maus tratos, falta de equipamentos, bibliotecas e de um modelo educativo voltado para o século XXI e não o XIX, como observamos na maioria das escolas públicas e várias privadas em todo o país.

Acreditamos que uma nação sustentável, forte e que seja modelo para as demais, tem no seu modelo educativo o alicerce de todos os seus demais modelos institucionais.

O que ocorre na escola hoje no Brasil, só denota e dá o diagnóstico do que vem ocorrendo no setor público e privado, que constroem belos discursos em prol da educação, mas, a realidade fala muito mais alto, e o ocorrido no Rio não é um fato isolado, é sintoma de milhares de outros fatos que vem ocorrendo ao longo de todo o país e que é ardilosamente minimizado e ignorado.

Estamos de luto e pesarosos com os familiares das crianças - alvo na escola carioca, e pedimos aos governantes, da esfera municipal a federal, pedimos às empresas sensibilizadas pelo que ocorreu, que promovam com seriedade uma mudança jamais vista em nosso sistema educativo, diante da prioridade que nossa sociedade, nossas crianças e o futuro de nossa nação exigem.

Prof. José Gonçales Junior
Campinas 09/04/2011

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